Hamburgo é... Hamburgo, como diria a Gabi. Na verdade, a gente nem queria muito ir pra lá. O que a gente queria mesmo era ficar um dia a mais em Amsterdã ou Copenhague (que era o nosso próximo destino), mas como não havia trem noturno entre essas duas cidades e a viagem diurna duraria cerca de 9 horas, decidimos dormir no meio do caminho mesmo, e era exatamente lá que ficava Hamburgo.
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Hamburgo fica no norte da Alemanha, pertinho da Dinamarca, e sempre foi um dos maiores portos comerciais desse país. A cidade é grande, tem 1 milhão e 200 mil habitantes, e parece grande mesmo, a ponto de perder um pouco em beleza histórica por causa das enormes avenidas e prédios modernos.
Também, não é por menos. A cidade foi uma das mais bombardeadas pelas tropas aliadas durante a Segunda Guerra Mundial, e grande parte do que existe hoje no centro de Hamburgo foi reconstruído em cima de ruínas.
Quando começamos a passear pela área central, os prédios e as avenidas estavam tão normais que nem parecia Europa. Lembramos até de Dublin, por um momento. Havia uma ou outra igreja espalhada pela confusão de carros e bicicletas, mas nada bonito demais que merecesse atenção especial.
A mais interessante foi uma chamada Nikolaikirche, que foi praticamente destruída pelos bombardeios aéreos dos aliados. Para relembrar as novas gerações da destruição causada pela guerra, a Nikolaikirche nunca foi totalmente restaurada, e hoje abriga uma série de esculturas e obras de arte relativas a esse tema. A única parte que sobrou intacta foi a torre da igreja, aonde é possível ver marcas de balas e explosões.
A igreja sem-teto
As igrejas eram legais, mas a cidade não tinha nada de mais, até chegarmos no local onde os dois lagos existentes no centro da cidade (Außenalster e Binnenalster) se encontram. Lá existe uma grande passarela pra pedestres e vários cafés e restaurantes à beira da água. Foi aí que começamos a gostar da cidade, ehehehe.
Tocador de sanfona
Cais
Lá do lado fica o Rathaus, o palácio do governo municipal e estadual. O prédio é inacreditável; enorme e todo ornamentado. Na parte interior existem várias esculturas, dentre as quais a mais impressionante é uma fonte inspirada na mitologia grega.
Fonte
Essa parte da cidade é linda. Ali perto existem uma rua para pedestre chamada Mönckebergstraße, cheia de lojas e cafés. Demos uma passeada ali à noitinha, e tava bem bonito também.
No final, acabamos satisfeito com o que vimos. A gente nem tava esperando muito, mas essa parte da cidade é realmente bonita. Foi legal também pra dar um gostinho da Alemanha, país que vamos voltar daqui a uns 15 dias, vindo da República Checa. Mas nosso destino agora é a Escandinávia, e para lá que fomos no dia seguinte... (continua).
4 comentários:
Uhu!!
É engraçado, né Rô, "tava tudo tão normal que nem parecia Europa" Europa é mesmo FORA DO NORMAL...
E agorinha mesmo vc deve estar em Sergei Posád, a terra onde o patriarca russo da Igreja Ortodoxa teve a visão da Virgem Maria, aí vc vai ver, o que é mesmo FORA DO NORMAL, e é a terra dos contos de fada.
Viagem e sonhem, Rô e Isabelita, que o mundo está descortinando prá vcs seu maior tesouro.
Muitos bjs.
que saudade saudadenta!
Ahh...
Ok.
Hamburgo entao.
Nem tem nada pra comentar sobre esse post.
Soh que achei um poco preconceituoso a frase "os prédios e as avenidas estavam tão normais que nem parecia Europa. Lembramos até de Dublin, por um momento". Tipo... como se Dublin nao fosse Europa. ¬¬'
Au ahIOU H iH AIHOi ua !!!
^^
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