segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Dia 33 e 34 - Estocolmo

15 e 16 de outubro

Se já era legal o fato de que a capital da Dinamarca ficava numa ilha, imagine então a da Suécia, que é totalmente constituída por um arquipélago de meros cinquenta e dois pedaços de terra boiantes interligados por centenas de pontes de pedestre, carro e trem em todas as direções.

Sentiu o drama? Pois então, assim é Estocolmo.


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Estocolmo foi a terceira e última cidade que nós visitamos na Escandinávia, e talvez a nossa favorita. Essa história das ilhas não é brincadeira não; seus 1 milhão e 300 mil habitantes têm que conviver com a rotina diária de cruzar um punhado de ilhas para ir a qualquer lugar. Dá só uma olhada:

Labirinto de pontes conectadas ao centro histórico

Nossa primeira alegria em Estocolmo foi o nosso albergue. Como uma imagem vale mais do que mil palavras, vai aí uma foto do lugar onde ficamos:

Nosso albergue

Sim!! Um barco!! Hahaha, foi realmente uma experiência legal dormir dentro de um lugar desses, mesmo considerando o calorzão abafado que fazia dentro do quarto. Toda a decoração era a rigor, e o melhor era que janela dava pro mar.

O interior

O legal disso tudo é que esse albergue ficava o mais próximo possível da ilha de Staden, a mais interessante de Estocolmo por ser onde ficava o centro histórico (Gamla Stan, em sueco).

É óbvio que tudo fica mais bonito quando você está dormindo num barco no meio da cidade, mas o Gamla Stan era realmente espetacular.

Orla do Gamla Stan

Foi principalmente esse centro histórico que fez a gente gostar tanto dessa cidade. Para ir para todos esses lugares que turista vai, ou você via o Gamla Stan de longe ou você tinha que passar por dentro dele, o que era igualmente lindo. Se não fosse pelas centenas de lojas de souvenir e pelas outras centenas de turistas que cruzavam as ruelas históricas, dava até a impressão que o tempo tinha parado há séculos.

Lá dentro

Em outra rua

Os pontos turísticos de verdade no Gamla Stan são poucos, já que a ilha era pequena e tudo que tinha lá era espremido pra caber mais coisa. Tinha uma praça bonitinha chamada Stortorget, cheia de prédios estilo Bruges e banquinhos pro pessoal sentar.

Stortorget

Meio quarteirão pro norte ficava o Palácio Real, ou Kungliga Slottet. Ele foi construído em 1754, e até hoje é a residência de inverno da família real sueca (é isso mesmo, a Suécia é uma monarquia também). O Kungliga Slottet está no rol dos maiores palácios de toda a Europa, e não é por menos que ele é a construção mais imponente por ali.

Kungliga Slottet

Por hironia do destino, chegamos lá bem na hora da Troca da Guarda sem saber de nada. Só vimos um monte de japa amontoado na frente dos guardinhas e aí que fomos descobrir.

Essa foi mais legal do que a de a de Londres, talvez pelo simples motivo que conseguimos enxergar o que estava acontecendo (em Londres isso era absolutamente impossível, devido à quantidade de gente pendurada nas grades tentando tirar foto). Mas que mesmo assim foi uma besteirada pra quem não tem nada o que fazer isso foi, hehehe.

A troca da guarda sueca

Ficamos andando por ali um tempo, e depois decidimos explorar as ilhas adjacentes. De um lado, nas pequenas Skeppesholmem e Kastellholmen (holmem é ilha em sueco, ou pelo menos parece ser), encontramos uma igrejinha e uma espécie de castelo. Dos dois, a igreja era a mais bonita.

Igrejinha em Skeppsholmen

Do outro lado, encontramos o que talvez seja a menor ilha do mundo! Não sabemos quem é o dono desse prédio, mas que deve ser legal ter uma ilha bem no meio da capital da Suécia só pra você ninguém pode negar :)

Um prédio solitário

Do lado desse prédinho, em Riddarholmen (Ilha do Rei, em sueco), fica a Riddarholmskyrkan. A história dessa igreja é legal: sua parte mais antiga foi construída no século 13 por monges franciscanos e ela se tornou luterana após a Reforma Protestante, mas durante todo esse tempo ela vem sido o local de enterro da realeza sueca. Praticamente todos os monarcas desde 1290 até 1950 foram enterrados lá.

Riddarholmskyrkan

A igreja estava fechada para visitação, mas isso pouco importou. O mais legal mesmo era continuar admirando o Gamla Stan desse outro lado da cidade.

Gamla Stan, mais uma vez

Numa das ilhas maiores, chamada Kungsholmen, fica o prédio da prefeitura (Stadshuset). Por fora, o prédio é grandioso, mas não muito ornamentado. É lá que ocorre todo ano o banquete de entrega do Prêmio Nobel.

Stadshuset

Entramos lá dentro, e o mais impressionante mesmo era a vista em direção ao mar e às outras ilhas que talvez foi a mais bonita do dia.

Estocolmo, ahhh Estocolmo...

Um pouco mais ao norte encontramos o grande centro comercial da cidade, uma praça chamada Sergels Torg. Ela foi construída logo após o término da Segunda Guerra Mundial, numa tentativa de planejadores urbanos modernistas de criar um marco central pra cidade, como se fosse uma espécie de Praça Sete.

Hoje a Sergels Torg está cheio de lojas e prédios espelhados, e um obelisco de vidro de 37 metros de altura caracteriza o local.

Sergels Torg

Também é legal conhecer esse outro lado mais moderno da cidade, que em Estocolmo fica completamente separado da parte histórica. Talvez o ponto de ligação mais emblemático entre esses dois mundos seja uma rua de pedestres chamada Drottninggatan.

A Drottninggatan começa ao norte na própria Sergels Torg, e vai descendo em direção ao sul entre grandes prédios comerciais e tendas de souvenirs até atravessar os belos arcos do Parlamento sueco (Riksdag), chegando assim na ilha de Staden e no Gamla Stan.

Final da Drottninggatan

E o nosso relato sobre Estocolmo em geral acaba aqui. Não sabemos se conseguimos transmitir direito a nossa sensação em relação a cada cidade que visitamos na Escandinávia, já que só ficar vendo as fotos mais bonitas não é a mesma coisa de passar o dia inteiro passeando pelas ruas e vendo as pessoas. Talvez isso explique porque achamos Dublin sem graça mas vários comentários falavam que ela parecia ser linda, já que vocês só viram as fotos dos lugares mais bonitos, não é verdae?

Justamente por isso podemos dizer que gostamos das três, mas de Estocolmo em especial. É incrível a beleza do Gamla Stan, e também a sua posição em relação ao resto da cidade. Onde quer que estivéssemos, estávamos sempre de frente para um tanto de prédios históricos, pintados e charmosos na beira do mar. Acho que a nossa lembrança da Suécia vai ser exatamente essa, mais ou menos como mostra essa foto:

A última lembrança

De Estocolmo, partimos para a velha e fria Rússia. Mais detalhes no próximo capítulo...

6 comentários:

Rodrigo disse...

E esse?

Anônimo disse...

Lindo!

Anônimo disse...

Lindo!

Unknown disse...

Eii Chubby e Digo!!
Estava a muito tempo sem vir aqui... mas agora me atualizei!!
Cada lugar lindo que vcs foram neh?
Pelo menos pude conhecer um pouquinho tb!
Aproveitem a viagem!!
Beijoss!!

Anônimo disse...

O lugar é lindo e não o Digo ta? Postei duas vezes sem querer, pode apagar um!
Bjundasss

Anônimo disse...

Faltam fotos de vcs dois. Mas tá dando uma vontade louca de botar o pé na estrada...
Bjs.
Mummy.