13 de setembro
Depois de uma noite de sono não tão boa (quarto estilo dormitório, dois poloneses chegando tarde, acordando cedo e acedendo luzes a noite toda), fomos passear direito pelos principais pontos turístiscos do Zócalo. Entramos na Catedral Metropolitana e depois fizemos um tour pelo campanário. Ao todo, são 35 sinos (um deles é o maior e mais pesado de toda a América, quase 14 toneladas) e a vista para a praça é linda.
O passeio seguinte foi no Templo Maior, do lado da Catedral. O templo foi construído em várias etapas, à medida em que Tenotchitlán foi crescendo. Ao ver as escadarias (ou o que restou delas) dá pra perceber isso direitinho.
Lá foi encontrado um dos maiores tesouros arqueológicos de todo o México, a pedra de Coyolxauhqui. A história é esquisita, e é mais ou menos assim: a deusa Coatlicue estava varrendo o topo do templo quando encontrou uma bola de penas. Daí, quando percebeu, acabou ficando grávida. Com inveja do novo filho que ia nascer, Malinalxochitl fez um plano para matar a mãe. Mas o bebê, chamado Huitzilopochtli, disse para a mãe não se preocupar que ele iria dar um jeito na irmã antes que isso acontecesse. Para isso, ele já nasceu adulto e jogou a irmã de cima de um morro, e ela acabou toda despedaçada lá embaixo. É o corpo desmembrado de Malinalxochitl que está retratado na pedra, basta usar a imaginação.
Do zócalo, fomos a uma cidade (ou bairro, sei lá) que se chama Coyoacán. De metrô, claro, que é muito fácil de usar e bem rápido. Numa das mudanças de estações, uma surpresa: uma ruína asteca encontrada durante as obras para a construção das pistas na década de 60.
Em Coyoacán é um bairro bonito, com barzinhos legais e casas e prédios bem cuidados. É como se fosse o Santa Tereza de BH. Nosso primeiro destino foi o Museu Casa de León Trotsky, que morreu no seu exílio na Cidade do México assassinado com golpe de picareta por um comunista simpatizante de Stálin. Acabou que não deu pra entrar, pois chegamos às 17:03 e a casa só ficava aberta até as 17:00... É, vivendo e aprendendo.
Depois fomos para o Museu de Frida Kahlo, uma pintora impressionista bem famosa no México. Foi outra decepção, pois não mostrava nada mais do que a casa dela como era na época da sua morte. Realmente devia ser uma casa bem interessante, mas não valeu o deslocamento.
Uma surpresa agradável foi a Praça Hidalgo. Tudo verdinho, vendedores ambulantes, uma igreja bonita. Tirando a bandeira do México no coreto, parecia até uma cidade do interior do Brasil.
Voltando para o centro, passamos pela Alameda Central e o Palácio de Belas Artes. O Palácio é lindo, uma construção bem moderna e imponente.
Por último, subimos na Torre Latinoamericana, o maior prédio da América Latina. A entrada foi salgada (50 pesos por pessoa, cerca de 10 reais), mas a vista lá de cima é realmente impressionante. Pena que a foto não faz o mínimo jus ao que realmente foi.
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