terça-feira, 18 de setembro de 2007

Dia 6 - Cholula

17 de setembro

Cholula é uma cidade pequena, com 90 mil habitantes, que fica a meia hora de Puebla. Para chegar lá, pegamos um ônibus a quarto quarteirões do hotel e fomos até a rodoviária, para depois pegar outro que nos deixou a 5 quarteirões do zócalo dessa cidadezinha.

Mas o quê há em Cholula que faz valer a pena tanto deslocamento? Bom, além de uma pracinha e algumas igrejas, fica em Cholula a segunda maior pirâmide do mundo, que só perde em altura para a pirâmide de Queóps no Egito.


Barraquinha. Pirâmide Tenepea e Santuário de Nossa Senhora dos Remédios

É, eu sei que parece piada, mas a pirâmide realmente está aí, embaixo da montanha. Ou melhor, ela é a montanha. O que aconteceu foi o seguinte: Cholula já foi ocupada por vários povos pré-colombianos em épocas diferentes. Cada um desses povos foi dando sua contribuição para o crescimento da pirâmide que, na verdade, não é apenas uma, mas três, uma em cima da outra. Um modelo exibido no museu em frente ao "morro" ajuda a entender melhor como essa estrutura realmente é, por baixo da vegetação:



E a igrejinha lá em cima? Bom, quando Cortéz chegou em Cholula pela primeira vez, apenas uma quarta pirâmide estava exposta, bem no topo do "morro". Seguindo seu hobby de destruir templos e construir igrejas usando as mesmas pedras, o comandante espanhol demoliu essa quarta pirâmide e ergueu o Santuário de Nossa Senhora dos Remédios, essa igrejinha que está aí em cima hoje. Mas tudo indica que ele nunca soube da existência das outras pirâmides por baixo, que acabaram assim preservadas até hoje.

Apenas em 1930 arqueólogos mexicanos fizeram as primeiras excavações, e desde então o trabalho não terminou devido ao tamanho colossal dessa pirâmide, chamada Teneapa. Hoje, existem dois sítios arqueológicos diferentes no local, um composto por túneis no estilo Indiana Jones e outro a céu aberto. Nós, claro, fomos nos dois.

Túnel por dentro da pirâmide

Altares escavados ao sul da Pirâmide Tenepea

A outra principal atração da cidade são as igrejas. Como punição à aliança entre os cholutecas e o astecas, Cortéz ordenou a construção de 365 igrejas, uma para cada dia do ano. Embora a promessa não chegou nem perto de ser cumprida, as 37 igrejas hoje existentes já dão uma mostra da obsessão dos espanhóis em impressionar os indígenas com essas obras.

Obviamente, não fomos em todas. Mas vimos algumas bem bonitas:


Banda tocando em frente ao Santuário de Nossa Senhora dos Remédios


Igreja de São Pedro


Templo de San Gabriel

2 comentários:

Anônimo disse...

Miiiiiiii, meu fiilhoooooooo, q lindoooooooo o mexico, to encantada, as fotos estão lindaaaaaasss... mas o casal tem q aparecer mais nas fotos....
bjooooooooooooks

Anônimo disse...

aaaah!!! q mar..... to d cara