18 de setembro, à noite
Ao ser recebido pelos astecas em Tenochitlán, Hernan Cortéz percebeu que seu imperador, Moctezuma, tinha hábito de tomar uma mesma bebida escura e quente três vezes por dia. Curioso, Cortés provou essa tal bebida e se apaixonou. Junto com o primeiro navio que levava ouro das novas terras para a Europa, foi também um carregamento do doce utilizado para a fabricação dessa bebida tão curiosa.
O nome do doce? Chocolate. Na verdade, o chocolate era produzido pelos índios pré-colombianos sem a adição de leite, que hoje é regra praticamente no mundo inteiro. Sua região de origem é o vale de Oaxaca, e até hoje a cidade de mesmo nome é conhecida no México como "Capital do Chocolate".
A quantidade de lojas que vendem tal produto nas ruas de Oaxaca é impressionante. É mais do que uma em cada quarteirão. Como não podia deixar de ser, compramos uma caixinha, sabor baunilha (que aliás também foi introduzido aos espanhóis pelos índios mexicanos). O gosto é meio diferente do chocolate ao leite; é um pouco mais granuloso, escuro e amargo, mas não deixa de ser gostoso.
O chocolate quente de Moctezuma também era, provavelmente, feito sem água. O modo de fabricação é simples: misture barrinhas de chocolate, água quente e bata até formar uma mistura homogênea e espumante. O que nós tomamos estava simplesmente delicioso!
O que ficou realmente faltando foi o mezcal, a "tequila" de Oaxaca. Acabou que não deu tempo de procurar uma loja de degustação, e comprar uma garrafa era totalmente fora de mão. Mas como duas mini-garrafinhas já foram mandadas pro Brasil, esse assunto será resolvido mais tarde :)
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Um comentário:
Rozinho, vc está tornando-se um especialista em México... parabéns!!!
Agora, rumo a Europa, vai botar mamãe no chinelo.
Rodriguinho sabe tudo, uma senhora experiência prum aspirante a jornalista!!!
E vc Isabelita, quero ver suas palavras no Blog também. Quero saber como está sentindo-se com todas estas experiências ímpares. Escreva prá sua sogrinha, viu linda. Beijos. Karla.
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