domingo, 16 de setembro de 2007

Dia 3 - Tlatelolco, Teotihuacán e Villa Guadalupe

14 de setembro

Depois de mais de 10 horas de sono (finalmente!! hehe) saímos para o nosso segundo dia de Cidade do México. Na nossa ida de metrô para a Estação de Ônibus do Norte, onde pegaríamos nosso ônibus para Teotihuacán (o sítio arqueológico mais famoso de todo o México), resolvemos descer na estação de Tlatelolco.

Tlatelolco é uma cidade (ou bairro, ainda não entendemos direito como isso funciona aqui no México) famosa por dois motivos. Primeiro, porque foi o último reduto da resistência asteca a cair nas mãos de Hernán Cortéz. Segundo, porque foi palco de uma sangrenta chacina de estudantes que lá protestavam em 1968.

O nome da praça principal do lugar é emblemático: Praça das Três Culturas. Quais três? A índia (representada pelo Templo Maior dos Toltecas), a colonial (Igreja de Santiago) e a contemporânea (os vários arranha-céus e conjuntos habitacionais que se encontram no local).

Praça das Três Culturas de Tlatelolco

Aqui também a Igreja foi construída com pedras retiradas do templo. Preste atenção nos tijolinhos.

Igreja de Santiago

No local, uma placa dava uma interpretação interessante sobre a queda de Tlateloco:



De lá, fomos para a estação de ônibus e tomamos o que levava a Teotihuacán. A história desse lugar é o seguinte: Uma civilização que ninguém ainda sabe direito qual foi chegou nesse vale e fundou a cidade. Lá, construíram vários templos, um maior que o outro, e foram na época (uns 200 anos antes de Cristo) a sexta maior cidade do mundo inteiro. Mas também não se sabe porque, esse povo entrou em decadência e o lugar acabou deserto. Quando os astecas encontraram um lugar desses, cheio de pirâmides gigantescas e deserto, acabaram concluindo que foram os deuses que as construíram. E que os esqueletos encontrados ao longo da rua principal (Rua dos Mortos) seriam homens que se tornaram deuses por terem vivido em um lugar desses. Daí vem o nome Teotihuacán (em Nahuátl, a língua asteca, significa "Lugar onde os homens viram deuses").

Esse lugar é absolutamente incrível. Valia sozinho por toda a viagem.

Pirâmide do Sol

Calle de los Muertos e Pirâmide da Lua no fundo

Vendedores

Calle de los Muertos, templos e Pirâmide do Sol vistas do topo da Pirâmide da Lua

O último passeio do dia foi na Villa Guadalupe, lugar onde San Juán Diego (sim, hoje ele já virou santo) teve a visão daquela que seria a mais cultuada figura em todo o México: Nossa Senhora de Guadalupe. Hoje, existem duas basílicas: a antiga e a nova.

Catedral Nova, Catedral Velha e Convento

Na basílica nova, onde o Papa João Paulo II celebrou a missa de canonização do tal Santo, está exposta uma capa que supostamente foi entregue a ele por Nossa Senhora. Um conjunto de quatro esteiras rolantes postas atrás do altar principal facilitam a visão da capa. Tá ela aí ó:


Capa da Virgem de Guadalupe

2 comentários:

Unknown disse...

Tei e Cumbuca!! Estou muito feliz por vcs! (ui) Continuem aproveitando bastante e mandando notícias sempre!
A saudade ta aumentandoo!!!
Beijosss

Unknown disse...

Muito legal vocês estarem registrando a viagem. Mandem mais notícias.

Evandro